Representantes da Fundação Casa Grande solicitaram apoio do MinC aos projetos da instituição (Foto: Lia de Paula)
Representantes da
Fundação Casa Grande, Ponto de Cultura localizado em Nova Olinda, na região do Cariri cearense, estiveram no Ministério da Cultura (MinC), na manhã desta segunda-feira (8), para uma reunião com o ministro Juca Ferreira e os secretários de Políticas Culturais, Guilherme Varella, e de Economia Criativa, Juana Nunes. Na pauta, apoio a projetos da instituição.
Em março deste ano, Juca Ferreira e vários dirigentes do MinC estiveram na região do Cariri para a primeira edição da Caravana da Cultura, projeto que tem o objetivo de estreitar laços e ouvir demandas de produtores, artistas e gestores culturais de todo o País. Na ocasião,
o ministro visitou a Fundação Casa Grande e o Memorial do Homem Kariri, museu mantido pela instituição com foco em lendas e histórias do sertão brasileiro.
Alemberg Quindins e Juca Ferreira
“Viemos a Brasília retribuir a visita que o ministro nos fez e também retomar o diálogo com o Ministério da Cultura”, destacou o diretor-presidente da Fundação Casa Grande, Alemberg Quindins. “Gostaríamos do apoio do ministério aos nossos projetos, sobretudo aos ligados à economia criativa. Nosso foco, na fundação, é o desenvolvimento de crianças e jovens da região, com inclusão das famílias e tendo a cultura como mote principal”.
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O ministro Juca Ferreira elogiou o trabalho desenvolvido pela Fundação e destacou que o MinC tem interesse em apoiar a iniciativa. “Sou fã da Fundação Casa Grande, que é o mais avançado projeto de arte-educação e de construção da cidadania no Brasil”, afirmou. “A proposta de integrar as crianças na administração e gestão da instituição é absolutamente ousada. Queremos apoiar para que o projeto possa amadurecer ainda mais”.
Sobre a Fundação Casa Grande
Considerada referência em educação e criatividade pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), a Fundação Casa Grande – Memorial do Homem Kariri foi fundada no início da década de 1990 pelo casal Alemberg Quindins e Rosiane Limaverde. Inicialmente, a instituição funcionava como uma escola livre para ensino de comunicação, arqueologia, história e artes, trabalhando com crianças a partir dos quatro anos de idade.
O ensino de música, de leitura, das lendas da região e da história do Cariri foram algumas das primeiras atividades da Fundação. Com o passar do tempo, as atividades passaram a incluir uma rádio e uma TV comunitárias, uma produtora de vídeo, um estúdio de gravação, uma biblioteca, uma gibiteca e uma editora de revistas, entre outros.
Alessandro Mendes
Assessoria de Comunicação
Ministério da Cultura
Fotos: Lia de Paula
Assessoria de Comunicação
Ministério da Cultura